novembro 09, 2006

A SAGA DAS DUQUESAS DE ALBA




Maria Teresa Caetana de Silva y Alvarez de Toledo, nascida em 1762, foi a 13ª duquesa de Alba, era filha de Francisco de Paula de Silva y Toledo, 12º conde de Alcaudete e de Mariana de Silva Bazan y Sarmiento. Foi casada com José Maria Alvarez de Toledo y Gonzaga, 15º Duque de Medina Sidonia.
Goya chegou a retratá-la inúmeras vezes, chegando a aparecer em dois quadros como A Maja Vestida e A Maja Desnuda, em que, numa obra, a modelo está vestida e na outra, nua.
("Maja", em espanhol, é uma palavra usada para designar uma mulher vulgar, mas que gosta de se vestir com requinte. Como a duquesa costumava ir vestida de maja para as festas populares, isso justificaria o nome dos quadros. Na obra à esquerda, a duquesa aponta para o chão, onde está a assinatura de Goya. Isso seria uma prova de seu amor e submissão à duquesa, a comprovar a sua forte componente de conquista. Sabendo disto, Goya, também elaborou inúmeros estudos em que a duquesa é vista como feiticeira e uma diabólica sedutora. É certo que o conceito de beleza é relativo, mas quase todas as duquesas de Alba, não foram propriamente favorecidas pelo toque de beleza, (senão veja-se o caso da duquesa Cayetana Fitzjames Stuart y Silva, 18ª Duquesa de Alba).

No entanto, curioso facto, é que quebravam os corações de qualquer homem das suas respectivas épocas. Seria uma espécie de encanto místico causado pela forte presença das suas pessoas? Ou tão simplesmente a imponência das belíssimas vestes ajudavam a causar a ilusão de uma beleza fictícia? A beleza tem padrões diferentes para cada um, e cada um julgará de acordo com a sua sensibilidade, mas o que é certo, é que da fatal saga não se livram!

1 comentário:

Anónimo disse...

Arre!