Documentários de Michael Moore e DiCaprio criticam Bush
Festival de Cinema de Cannes
"O realizador Michael Moore e o actor Leonardo diCaprio criticaram a administração do presidente norte-americano George W. Bush em dois documentários que estrearam hoje no 60º Festival de Cinema de Cannes, que decorre em França
Michael Moore estreou em Cannes, fora de competição, o filme Sicko, que denuncia as carências e os vícios do sistema de saúde nos Estados Unidos, numa projecção aplaudida pela audiência.
Para comprovar a tese de deficiência do sistema de saúde norte-americano, Moore recorreu a vários depoimentos de doentes, tendo filmado, por exemplo, um ferido que suturou a própria perna por não ter dinheiro para ir ao médico.
Por causa deste filme, Moore arrisca-se a uma pena de prisão por ter tentado filmar na base militar de Guantánamo, acabando a rodar algumas cenas em Cuba, violando um embargo de 45 anos dos Estados Unidos àquele país.
Também em Cannes passou hoje o documentário The 11th Hour, produzido e narrado por Leonardo diCaprio e que é um alerta para os problemas ambientais.
O filme conta com entrevistas a vários cientistas e líderes mundiais que defendem a urgência de inverter a actual tendência destruidora do planeta e recorrer a energias alternativas.
«O mundo teve tomar consciência de que é preciso cuidar do meio ambiente», afirmou hoje o actor na apresentação do filme em Cannes, sublinhando que as eleições presidenciais de 2008 serão «cruciais» para definir o papel dos Estados Unidos nesta matéria.
«Os Estados Unidos são a democracia mais poderosa do planeta e devíamos dar o exemplo», disse diCraprio criticando a inércia da administração Bush na defesa do ambiente.
O actor, que assina o guião do documentário, elogiou ainda o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore por ter aberto caminho na consciencialização do problema com o documentário Uma verdade inconveniente. "
Lusa/SOL
"O realizador Michael Moore e o actor Leonardo diCaprio criticaram a administração do presidente norte-americano George W. Bush em dois documentários que estrearam hoje no 60º Festival de Cinema de Cannes, que decorre em França
Michael Moore estreou em Cannes, fora de competição, o filme Sicko, que denuncia as carências e os vícios do sistema de saúde nos Estados Unidos, numa projecção aplaudida pela audiência.
Para comprovar a tese de deficiência do sistema de saúde norte-americano, Moore recorreu a vários depoimentos de doentes, tendo filmado, por exemplo, um ferido que suturou a própria perna por não ter dinheiro para ir ao médico.
Por causa deste filme, Moore arrisca-se a uma pena de prisão por ter tentado filmar na base militar de Guantánamo, acabando a rodar algumas cenas em Cuba, violando um embargo de 45 anos dos Estados Unidos àquele país.
Também em Cannes passou hoje o documentário The 11th Hour, produzido e narrado por Leonardo diCaprio e que é um alerta para os problemas ambientais.
O filme conta com entrevistas a vários cientistas e líderes mundiais que defendem a urgência de inverter a actual tendência destruidora do planeta e recorrer a energias alternativas.
«O mundo teve tomar consciência de que é preciso cuidar do meio ambiente», afirmou hoje o actor na apresentação do filme em Cannes, sublinhando que as eleições presidenciais de 2008 serão «cruciais» para definir o papel dos Estados Unidos nesta matéria.
«Os Estados Unidos são a democracia mais poderosa do planeta e devíamos dar o exemplo», disse diCraprio criticando a inércia da administração Bush na defesa do ambiente.
O actor, que assina o guião do documentário, elogiou ainda o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore por ter aberto caminho na consciencialização do problema com o documentário Uma verdade inconveniente. "
Lusa/SOL
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