janeiro 30, 2008

Se eu pudesse votar, escolheria....


Graças às modernas tecnologias torna-se absolutamente fascinante seguir de perto as eleições americanas sem sairmos destes quadrados animados que são a televisão e o computador. Estou verdadeiramente fascinada pela forma como estes candidatos, democratas e republicanos, percorrem de uma ponta à outra este “wide, wide country” que são os Estados Unidos da América, em busca dos tão ansiados votos no longo e penoso, mas também, recompensador caminho (pelas constantes manifestações de apoio e carinho) até às eleições finais em Novembro de 2008. O meu voto (se pudesse votar) iria certamente para esta fantástica mulher, HILLARY RODHAM CLINTON, que personifica toda a sobriedade e racionalidade dos “Grand Old Americans”.
Hillary consegue arrecadar um grande número de apoiantes entre mulheres brancas e hispânicos de todo o país devido aos seus laboriosos planos de saúde “Health Care” e de reanimação económica da Grande nação. A minha escolha (ser pudesse realmente escolher), não seria obviamente e apenas sustentada pelo facto de ela também ser mulher, mas por uma verdadeira admiração a todos os níveis que possuo por este corajoso ser humano. Acredito no entanto e sinceramente, que as mulheres do mundo deveriam estar unidas em torno deste real, promissor e até de certa forma, revolucionário acontecimento, que é a forte probabilidade de uma mulher poder efectivamente dirigir o governo da maior potencia e economia do planeta.
Assim, como os negros “are moving toward Barak Obama”, fazendo com que o candidato democrata negro ganhe com maior probabilidade pelo menos nos estados de maioria eleitoral democrata negra, como o Carolina do Sul e talvez o Georgia, é muito natural que as mulheres façam o mesmo por Hillary, uma vez que nestas eleições também de raça e de género, e portanto de certa maneira de “minorias”, se torne realmente necessário catalisar os votos preciosos destes dois grupos diferentes talvez na forma mas tão iguais em sonhos e aspirações de vida.
”Não é fácil!”, disse Hillary, respondendo emocionada à questão de uma mulher, que lhe perguntava onde é que ela conseguia arranjar tanta força e energia para lutar e seguir em frente nestas eleições inéditas americanas. Mas ela irá obviamente até ao fim, porque as vitórias que já obteve (em quatro estados), step by step, e as que irá obter rotundamente nas Primárias “Super Tuesday, 5 February”, em 22 estados americanos, a irão conduzir em velocidade de cruzeiro apenas ao inevitável: Ladies and Gentleman, The President of United States of America!

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