outubro 23, 2006

Miguel Sousa Tavares acusado de plágio no site Freedomtocopy.


"E ‘Equador’ é precisamente o livro na origem da acusação de plágio que surgiu esta semana na internet em freedomtocopy.blogspot.com. Em ‘Estranha Forma de Escrita’, título do texto que não poupa nem o livro nem o seu autor, lê-se em jeito de nota introdutória: “Nem todos temos disposição para ser enganados. Quando compramos um livro, devemos exigir que ele seja autêntico. Quando não é estamos perante o quê? Aqui fica o protesto. Por uma questão de higiene!”O texto que se segue compara ‘Equador’, de Miguel Sousa Tavares, com ‘Freedom at Midnight’ da dupla Dominique Lapierre e Larry Collins, concluindo que “há parágrafos inteiros que foram pura e simplesmente traduzidos "



http://freedomtocopy.blogspot.com/2006/10/estranha-forma-de-escrita_20.html

4 comentários:

Anónimo disse...

Essa está forte!

Anónimo disse...

Mas o que é que se poderia esperar de um homem que só escrevia contos para crianças e crónicas jornalisticas? Acaso pretenderia em pouco mais de dois anos alcançar um estatuto que a sua mãe conseguiu com muita mais discrição, profundidade, criatividade e poesia ao longo de uma vida inteira dedicada à escrita?
Serão hoje em dia estes best-sellers uma espécie de génios renascentistas do mundo literário, que para além das suas múltiplas ocupações profissionais e outras, terão ainda capacidade e disponibilidade para escrever romances de centenas de páginas? Acaso terá a criatividade se tornado assim tão trivial e fácil?
Pode-se ou não gostar do Saramago, mas esse ao menos tem apenas uma, única e plena missão na vida, a sua: escrever. Nunca será acusado de plágio!

Anónimo disse...

A anémona dos dias



Aquele que profanou o mar
E que traiu o arco azul do tempo
Falou da sua vitória

Disse que tinha ultrapassado a lei
Falou da sua liberdade

Falou de si próprio como de um Messias

Porém eu vi no chão suja e calcada
A transparente anêmona dos dias.

“No Tempo Dividido e Mar Novo”, Edições Salamandra, 1985, p. 67

não sabemos muito bem ás vezes a verdade das coisas. Mas sophia de mello breyner também agora teria visto suja a calçada das folhas, das páginas, das palavras que supostamente devem ser construidas para contagiar, modificar, tocar. e portanto, o plagiar palavras é como assaltar uma moradia de bens preciosos,de valor sentimental.
criar é um acto individual e obrigatório para quem decide ser isso mesmo: um criador.

Arqui disse...

Ninguém está a destruir a imagem do homem, vá lá... mas também não é coisa bonita para quem espalha e perspalha tanta altivez e "sabedoria".... Pode até escrever bem, mas não tem originalidade e agora muito menos; talvez a mestria de descobrir a quem plagiar (o que nem sempre é fácil, admitamos).
E agora vou-me embora, que já estou farta desta conversa.