julho 04, 2012

"Partícula de Deus"


Cientistas crêem ter descoberto a "Partícula de Deus"



foto FABRICE COFFRINI/AFP
Cientistas crêem ter descoberto a "Partícula de Deus"
Um gráfico que mostra a colisão de partículas




A Organização Europeia para Pesquisa Nuclear anunciou, esta quarta-feira, que descobriu uma partícula nova que pode ser o bosão de Higgs, conhecido como a "partícula de Deus", porque confere ordem e massa ao universo.

 físicos têm tentado encontrar provas da existência do bosão de Higgs há quase 50 anos e, nos últimos dias, poderão ter finalmente encontrado a partícula, anunciaram hoje os cientistas, explicando que a nova partícula tem características de massa e comportamento previstas para o bosão de Higgs.
O bosão de Higgs combina duas forças da natureza e mostra que são, de facto, aspetos diferentes de uma mesma força maior, sendo que esta partícula é a responsável pela existência de massa nas partículas elementares.
Os resultados das pesquisas, que não são conclusivos, porque os cientistas preferem manter a prudência, são hoje explicados numa conferência de imprensa.


Japanese Researchers Develop Bubble-Vision

An international research team consisting mainly of Japanese students have developed what they believe to be the new world’s thinnest video screen, with the application of soap bubbles as the unconventional means of displaying images.

















The 3-strong team from Japan and the USA consisted of Yoichi Ochiai (University of Tokyo (Japan)), Keisuke Toyoshima (University of Tsukuba (Japan)), and Alexis Oyama (Carnegie Mellon University (USA)), and they claim to be able to beam images onto the membrane of a bubble, with the move already rumoured to be one that could offer new developments in the ‘thin and flexible’ screen market, by going even smaller than before, with the ‘screen’ having the added natural benefit of being completely transparent when ‘switched off’.The process is noted as working with the introduction of projecting ultrasonic sound to the bubble (held in-place and modified through a new solution to be more resilient), which in turn alters the ‘properties’ of the membrane to project an image or video, with 3D footage also claimed to be possible through the method. Reporters already claim that the mixture could be used in the process of creating new commercial TV screens, as well as a possible new way to create ‘flexi-screens’ (as seen by Samsung in November last year)
Read more internet tv news: Japanese Researchers Develop Bubble-Vision http://www.worldtvpc.com/blog/japanese-researchers-develop-bubble-vision/#ixzz1zeMaOp5Q

junho 14, 2012

Esperança de vida pode ser prolongada?


Esperança de vida pode ser prolongada?
Nas últimas décadas a comunidade científica tem-se debruçado sobre o que acontece às células após 100 anos de existência, quais as diferenças a nível molecular das células de um recém-nascido e um centenário, se estas diferenças sucedem de uma forma gradual ou se ainda é possível reverter o processo de envelhecimento.
Um estudo publicado recentemente nos “Proceedings of the National Academy of Sciences” chega agora a uma importante conclusão sobre esta matéria. Verificou-se que o epigenoma, ou seja o conjunto de fatores que influenciam as mudanças funcionais no genoma de um indivíduo e que regulam a expressão de genes sem que a sequência do ADN seja alterada, dos recém-nascidos e dos centenários é diferente.
Os investigadores liderados por Manel Esteller do Instituto de Investigación Biomédica de Bellvitge, em Espanha, explicam que “enquanto o genoma de todas as células do organismo, independentemente da sua aparência e função, é idêntico, os sinais químicos que os regulam, ou seja os marcadores epigenéticos, são específicos de cada tecido ou órgão. Isto significa que todos os componentes do nosso organismo têm o mesmo alfabeto (genoma), mas uma grafia (epigenoma) diferente”.
Contudo, os autores do estudo verificaram agora que nos mesmos tecidos e órgãos, o epigenoma varia com a idade. Por forma a chegarem a estas conclusões os investigadores compararam o epigenoma de um tipo de células do sistema imunitário, os linfócitos, de um recém-nascido, de um homem de meia-idade e de indivíduo com 103 anos.
O estudo revelou que os centenários apresentam um epigenoma “distorcido” que perdeu moléculas, grupos metilo, que são responsáveis por silenciar a expressão de genes prejudicais, silenciando pelo contrário a expressão de alguns genes protetores.
Após terem alargado o estudo a um grupo de recém-nascidos, indivíduos de meia-idade e idosos, os investigadores constataram que este é um processo progressivo e que a cada dia que passa o epigenoma vai sofrendo alterações.
“Como as alterações epigenéticas, ao contrário das genéticas, são reversíveis, a esperança de vida pode ser induzida através de fármacos ou de alterações na dieta alimentar que modifiquem o padrão de metilação do ADN”, conclui o investigador.

março 28, 2012

Chocoholics

This One Goes Out to the Chocoholics: Chocolate Consumption Linked to Lower BMI

Frequent chocolate consumption was associated with lower BMI in a cross-sectional study published in the Archives of Internal Medicine.

Researchers assessed the chocolate intake of roughly 1000 healthy adults via food-frequency questionnaires. Although more frequent chocolate consumption was associated with higher intake of calories and saturated fat relative to less frequent consumption, chocolate intake was linked to lower BMI — even after adjustment for mood scores, activity, calories, and saturated fat.

Based on rodent studies, the authors speculate that catechins, derived from cocoa, may increase mitochondrial biogenesis and capillarity, muscle performance, and lean muscle mass. They conclude: "A randomized trial of chocolate for metabolic benefits in humans may be merited." Sign us up!

Archives of Internal Medicine article (Subscription required

Sono treina a visão

Em entrevista telefónica à agência Lusa, Allan Hobson revelou que “o sono é algo muito elaborado, a única coisa que se perde é consciência, mas a consciência, no máximo, ocupa cinco por cento da atividade cerebral”.

O investigador estudou os sonhos e concluiu, por exemplo, que quando conservamos a visão durante o sono, conseguindo formar imagens perfeitas, aquilo que o nosso cérebro está a fazer “no fundo é treinar a visão e isso é muito importante que ele faça”.

De acordo com o cientista não é só a visão, mas a locomoção também. “Todos os sonhos são animados, nós nunca ficamos quietos, sonhamos sobre correr, andar, mesmo voar, é como um programa de ensaio para o cérebro”, disse.

O cientista que formulou a teoria da “protoconsciência" que serve para o desenvolvimento e manutenção da “consciência desperta”, lembrou que “nós vemos a consciência como algo que só existe depois de acordarmos”, mas aquilo que tentou explicar “é que sonhar é uma outra forma de consciência, que precede no tempo o estado consciente".

Para Allan Hobbes, essa atividade “começa a acontecer no útero, na terceira semana de desenvolvimento do feto, num momento em que, certamente, não regista significativos efeitos do meio que o rodeia, ou seja, o cérebro já se está a preparar para estar consciente e está a ‘correr programas’ como um computador que se prepara para o trabalho do dia seguinte”.

O neurocientista publicou em 1977, com Robert McCarley, um estudo em que concluiu que os sonhos são mudanças bioquímicas e impulsos elétricos aleatórios que agitam o cérebro enquanto dormimos, sem qualquer significado no sentido que Freud lhes deu. Só que quando acordamos a nossa consciência, habituada a que tudo faça sentido, força uma “narrativa” para dar alguma lógica a esses impulsos.

Esta é a teoria de “ativação-síntese” comummente aceite no meio científico e que contraria a teoria psicanalítica, mas que Hobson atualizou em 1999 ao considerar que a parte do cérebro que gere as emoções também mantinha atividade durante os sonhos.

Apesar de ser apontado como o “maior provocador no campo do estudo dos sonhos” afirmou que faz “o que Freud queria fazer, mas que em 1895 não podia, porque não sabia nada sobre o cérebro, por isso estava obrigado a elaborar a sua teoria dos sonhos a partir de especulação”. Para ele, “’A interpretação dos sonhos’ é um grande livro, mas não há ali nada de científico sobre os sonhos”.

dezembro 10, 2011

outubro 10, 2011

Steve Jobs

Sou feliz por ter abandonado a Universidade by Steve Jobs This is the text of the Commencement address by Steve Jobs, CEO of Apple Computer and of Pixar Animation Studios, delivered on June 12, 2005 Estou honrado em estar com vocês hoje em uma das mais importantes universidades do mundo. Eu nunca me graduei. Para dizer a verdade, isso é o mais próximo que eu cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje eu quero contar três histórias da minha vida. É isso. Não é uma grande coisa. Apenas três histórias. A primeira história é sobre conectar pontos. Eu deixei o Reed College após 6 meses, mas então fiquei por ali mais 18 meses antes de realmente desistir. Então por que eu saí? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me colocar para adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo foi acertado para que eu fosse adotado por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu nasci, eles decidiram que queriam uma menina. Assim meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma chamada no meio da noite perguntando: “Nós temos um inesperado bebê menino, vocês o querem?” Eles responderam: “Claro”. Minha mãe biológica descobriu mais tarde que minha mãe nunca tinha se graduado na universidade e que meu pai nunca tinha terminado a escola média. Ela se recusou a assinar os papeis finais da adoção. Ela só cedeu alguns meses mais tarde quando meus pais prometeram que eu iria para a universidade. E 17 anos mais tarde eu fui para a universidade. Mas eu ingenuamente escolhi uma universidade que era quase tão cara quanto Stanford. E tudo que meus pais trabalhadores tinham juntado seria gasto em minhas taxas da universidade. Após 6 meses, eu não conseguia ver o valor disso. Eu não tinha ideia do que queria fazer com a minha vida e não tinha ideia de como a universidade iria me ajudar a descobrir. E lá estava eu gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda sua vida. Então eu decidi sair e acreditar que tudo daria certo. Isso era muito assustador naquele tempo, mas olhando para trás, foi uma das melhores decisões que tomei. No minuto em que saí eu pude abandonar as aulas obrigatórias que não me interessavam e passar a assistir as aulas que me pareciam interessantes. Não foi tudo tão romântico. Eu não tinha quarto, então dormia no chão do quarto de amigos. Eu coletava latas de coca para vender por 5 centavos para comprar comida, Eu caminhava 11 quilômetros todo domingo à noite, atravessando a cidade, para conseguir uma boa refeição por semana no templo Hare-krishna. Eu amava isso. E muito do que eu descobri seguindo minha curiosidade e intuição mostrou-se de uma importância muito grande mais tarde. Deixe-me dar-lhes um exemplo: O Reed College naquela época oferecia talvez a melhor instrução em caligrafia do país. Em todo o campus, cada pôster e cada gaveta eram escritos com uma linda caligrafia à mão. Como eu tinha desistido do curso regular, não precisava assistir as aulas regulares, então decidi assistir as aulas de caligrafia para aprender a fazer aquilo. Aprendi sobre os caracteres com e sem serifa; sobre como variar a quantidade de espaços entre as diferentes combinações de letras; sobre o que faz uma tipografia boa. Aquilo era lindo, histórico, artisticamente sutil de uma forma que a ciência jamais poderia capturar. E eu achava tudo aquilo fascinante. Nada daquilo tinha qualquer esperança de aplicação prática em minha vida. Mas dez anos mais tarde, quando eu estava desenhando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou até mim. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com uma bela tipografia. Se eu nunca tivesse participado daquele curso livre na universidade, o Mac nunca teria tido múltiplas fontes com espaços proporcionais. E como o Windows apenas copiou o Mac, provavelmente nenhum computador pessoal as teria. Se eu nunca tivesse abandonado o curso não teria entrado naquelas aulas de caligrafia e os computadores pessoais não teriam as fontes maravilhosas que eles hoje possuem. É claro que era impossível conectar esses fatos quando eu ainda estava na universidade. Mas é muito fácil conectá-los olhando para o passado, dez anos mais tarde. Novamente, você não pode conectar pontos olhando para frente; você somente pode conectá-los olhando para trás. Você tem que acreditar que os pontos irão se conectar em algum lugar de sua vida no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – seu Deus, destino, vida, karma, ou qualquer outra coisa. Essa abordagem nunca me deixou para baixo e tem feito toda a diferença em minha vida. Minha segunda história é sobre amor e perdas. Eu tive a sorte de descobri o que eu amava fazer muito cedo em minha vida. Woz e eu iniciamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Nós trabalhamos duro e em dez anos a Apple tinha se transformado em uma empresa de $2 bilhões de dólares com mais de 4.000 empregados. Um ano antes tínhamos realizado nossa mais preciosa criação, o Macintosh, e tínhamos apenas completado 30 anos E então eu fui demitido. Como você pode ser demitido da empresa que criou? Bem, com o crescimento da Apple contratamos uma pessoa que pensávamos ser muito talentosa para conduzir a empresa comigo. No primeiro ano as coisas foram muito bem, mas então nossas visões de futuro começaram a divergir e nós tivemos um desentendimento. Quando isso aconteceu, nossos diretores ficaram do lado dele. Assim, aos 30, eu estava fora. E com muita publicidade. O que havia sido o foco de toda a minha vida adulta foi-se e eu estava devastado. Eu fiquei sem saber o que fazer por alguns meses. Eu sentia que tinha decepcionado toda uma geração de empreendedores – que tinha deixado o bastão cair no momento em que ele tinha sido passado para mim. Eu me encontrei com David Packard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter destruído tudo daquela maneira. Eu era um fracasso público, e até pensei em abandonar o vale (do silício). Mas lentamente eu percebi que eu ainda amava o que fazia. Eu tinha sido rejeitado, mas permanecia amando. Então eu decidi começar de novo. Eu não via dessa forma então, mas ter sido demitido da Apple foi a melhor coisa que poderia ter acontecido comigo. O peso de ser um sucesso foi substituído pelo de ser novamente um iniciante. Isto me deu liberdade para entrar em um dos períodos mais criativos de minha vida. Durante os cinco anos seguintes eu comecei uma companhia chamada NeXT, uma outra com o nome Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornaria minha esposa. A Pixar realizou o primeiro filme de animação por computador, Toy Story, e se tornou o mais bem sucedido estúdio de animação no mundo. Em uma incrível guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu retornei à Apple e a tecnologia que eu tinha desenvolvido na NeXT é agora o coração do renascimento da Apple. E Laurene e eu construímos uma família maravilhosa juntos. Eu estou absolutamente convencido que nada disso teria acontecido se eu não tivesse saído da Apple. Foi um remédio horrível, mas eu acho que precisava dele. Algumas vezes a vida acerta você com um tijolo. Não perca a fé. Eu estou convencido que só uma coisa me manteve no caminho: eu amava o que fazia. Você tem que encontrar o que ama. E isto é tão verdadeiro para o seu trabalho, quanto para seus amores. Seu trabalho ocupa uma grande parte de sua vida, e a única maneira de estar verdadeiramente satisfeito é fazendo o que você acredita ser um grande trabalho. E a única maneira de fazer um grande trabalho é amando o que você faz. Se você não achou isso ainda, continue procurando. Não sossegue. Como em todas as coisas do coração, você saberá quando encontrá-la. E como qualquer grande relacionamento, vai melhorando com o passar dos anos. Assim, continue buscando até encontrar. Não sossegue. Minha terceira história é sobre a morte. Quando eu tinha uns 17 anos li uma citação que dizia algo como: “Se você viver cada dia como se fosse o seu último, algum dia você, com certeza, estará certo”. Isso me causou uma grande impressão e, desde então, nos últimos 33 anos, eu me olho no espelho pela manhã e me pergunto: “se hoje fosse o último dia de minha vida eu gostaria de fazer o que vou fazer hoje?” E quando a resposta tiver sido “não” por muitos dias seguidos, eu sei que preciso mudar alguma coisa. Lembrar que estarei morto em breve é a mais importante ferramenta que encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Porque quase tudo – expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou fracassar –desaparecem diante da morte, deixando apenas o que é verdadeiramente importante. Lembrar que você vai morrer é o melhor caminho que conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem alguma coisa a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração. Há cerca de um ano eu fui diagnosticado com câncer. Eram 7:30 da manhã e uma tomografia mostrava claramente um tumor em meu pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas. Os médicos disseram que se tratava de um tipo de câncer incurável e que eu não deveria esperar viver mais do que de três a seis meses. Meu médico me aconselhou a ir para casa colocar minhas coisas em ordem, que é o código dos médicos para dizerem que você vai morrer. Isto significa ter que dizer aos seus filhos em apenas alguns meses tudo aquilo que você imaginava ter os próximos 10 anos para dizê-las. Significa fazer suas despedidas. Eu vivi com este diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biopsia, na qual eles colocam um endoscópio em minha garganta, através do estômago até o intestino, colocam uma agulha em meu pâncreas e coletaram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, me disse que quando os médicos viram as células no microscópio, começaram a chorar. Tratava-se de uma rara forma de câncer pancreático curável com cirurgia. Eu fiz a cirurgia e agora estou bem. Foi o mais próximo que estive da morte, e espero que o seja por muitas décadas. Tendo vivido isto, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era apenas um conceito intelectual: Ninguém quer morrer. Até as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. Ainda assim, a morte é o destino que todos partilhamos. Ninguém jamais escapou dela. E é assim que deveria ser, pois a morte é a melhor invenção da vida. Ela é o agente de mudança da vida. Ela afasta o velho para dar lugar ao novo. Neste momento, vocês são o novo, mas algum dia, não tão longe de agora, vocês gradualmente se tornarão o velho e sairão do caminho. Perdoe-me ser tão dramático, mas isto é a inteira verdade. O seu tempo é limitado, portanto não o desperdice vivendo a vida dos outros. Não seja aprisionado pelo dogma – que é viver com os resultados do pensamento das outras pessoas. Não deixe o barulho das opiniões dos outros abafarem sua voz interior. E o mais importante, tenha coragem para seguir seu coração e sua intuição. Eles, de alguma forma, já sabem o que você verdadeiramente quer se tornar. Tudo o mais é secundário. Quando eu era jovem havia uma fantástica publicação chamada The Whole Earth Catalog que era como a bíblia de minha geração. Ela foi criada por um cara chamado Stewart Brand, não longe daqui, em Menlo Park, e ele deu vida a ela com seu toque poético. Isto foi no final dos anos 1960, antes dos computadores pessoais e da editoração eletrônica. Tudo era feito com máquinas manuais de escrever, tesouras e câmaras polaróides. Era como se fosse o Google em brochura, 35 anos antes do Google aparecer: Era idealista, repleto de recursos elegantes e ideias brilhantes. Stewart e sua equipe publicaram diversas edições do The Whole Earth Catalog e então, quando tinham completado sua missão, fizeram uma edição final. Isto foi em meados dos anos 1970 e eu tinha a idade de vocês. Na contracapa desta edição havia uma fotografia de uma estradinha ao amanhecer, do tipo que você poderia pedir carona se fosse um aventureiro e embaixo dela haviam as palavras: "Stay Hungry. Stay Foolish.” (“mantenha-se faminto, mantenha-se tolo”). Era a mensagem deles de despedida, sua assinatura. E eu tenho desejado isto para mim mesmo. E agora, que vocês estão se graduando, eu desejo isto a vocês.

outubro 16, 2010

Diferença entre um socialista e um GNR, ou vice-versa...

Um homem, voando de balão, dá conta de que está perdido. Avista um GNR, aproxima-se dele e pergunta-lhe:
- Pode ajudar-me? Fiquei de me encontrar às duas da tarde com um amigo, já estou meia hora atrasado e não sei onde estou.
- Claro que sim! - responde-lhe o guarda - O senhor está num balão, a 20 metros de altura, algures entre as latitudes de 40 e 43 graus norte e as longitudes 7 e 9 graus oeste.
- Você é da GNR, não é?
- Sou sim senhor! Como foi que adivinhou?
- Muito fácil: porque o que me disse está tecnicamente correcto mas é inútil na prática. Continuo perdido e vou chegar tarde ao encontro porque não sei o que fazer com a sua informação...
- Ah! Então você é socialista!
- Sou! Como descobriu?
- Muito fácil: porque você não sabe onde está nem para onde vai, assumiu um compromisso que não vai poder cumprir e está à espera de que alguém lhe resolva o problema. Com efeito, está exactamente na mesma situação em que estava antes de me encontrar só que agora, por uma estranha razão, a culpa é minha!...

janeiro 16, 2010

janeiro 15, 2010

As almas dos nossos antepassados esquecidos e o "non life state"


É curioso e de certa forma assustador pensar nas multidões de antepassados esquecidos ao longo dos séculos, milénios e milhões de anos anteriores. Tamanhas turbas de gente que já por aqui andaram, ocupando os nossos espaços, respirando o nosso ar, com as suas almas vibrando com os mesmos pequenos problemas e alegrias de sempre, cada um particular e único mas todos tão semelhantes no seu destino: desaparecidos para sempre, silenciosamente, fundidos no esquecimento universal. Analisado o problema tão friamente tudo parece resumir-se a dois aspectos tão básicos como: ou se está vivo ou não vivo. Neste ultimo caso poderemos encontrarmo-nos para nascer ou já mortos. É pois assim que se processam os eventos no imenso ciclo de expansão e compressão do Universo. Florescemos por breves e sublimes momentos, tal como raras flores para rapidamente retornarmos ao nosso estado básico o “non life state” .